2,5H / 02 setembro / 19h30
16 perguntas frequentes dos profissionais do tratamento de águas e efluentes
(1) O que de fato é um efluente industrial?
Efluente industrial é toda a água residual que a indústria gera em seu processo produtivo ou somente àquele que é lançado em corpo receptor? Se assim for, podemos considerar despejo industrial (waste) como todas as águas residuais emanadas dos processos industriais lançados ou não na natureza? Neste caso, reciclagem e o reuso de água são procedimentos intrínsecos ao processo industrial?
(2) De que são compostos os despejos industriais?
Água e mais o que? Quais são os componentes de um despejo industrial (além da água)? Que outras substâncias eles podem agregar?
(3) O que são substâncias orgânicas e inorgânicas contidas em um despejo industrial?
Como se classificam?
Qual é a diferença entre um componente orgânico e um componente inorgânico?
(4) Em que os despejos industriais diferem dos esgotos sanitários típicos?
A forma de caracterização e os métodos de tratamento de ambos são similares?
Quais são os parâmetros de caracterização?
(5) Como caracterizar um despejo industrial?
Quais os fundamentos a serem adotados para uma caracterização plena de um despejo industrial? Como obter a representatividade? Caracterização quantitativa e qualitativa podem devem ser feitas em conjunto? E se a indústria ainda não estiver operando ou ainda no papel? Quais são os parâmetros de caracterização obrigatórios em comum a todos os despejos?
(6) Como um despejo industrial ou um esgoto sanitário poluem um curso de água?
Quais os mecanismos? Quais os efeitos no curso de água?
(7) Quais são os padrões legais de lançamento?
O que são padrões legais de emissão e de qualidade? Podem ser também estipulados em função do produto fabricado ou matéria-prima utilizada? Quais os critérios de medição adotados por parte do órgão fiscalizador? Como estimar os padrões de qualidade no corpo receptor em função das vazões e do enquadramento?
(8) Quais são os padrões de reciclagem ou reuso?
Existem tais padrões?
(9) Como selecionar os parâmetros de caracterização de um despejo industrial para um projeto de tratamento?
Quais são os critérios a serem adotados?
(10) Quais são os parâmetros de caracterização obrigatórios em comum a todos os despejos?
(11) Quais são os principais tipos de tratamento de despejos industriais?
Quais são os principais processos clássicos e avançados?
(12) Como selecionar o tipo de tratamento adequado a um determinado despejo industrial?
Quais os principais fatores envolvidos?
(13) Quais os mecanismos de tratamento em despejos por processos físicos e físico-químicos clássicos?
Casos de: Cianeto, Arsênico, Fluoretos, Boro, Cromo VI, Mercúrio e outros metais pesados
(14) Quais os mecanismos de tratamento em despejos por processos físicos e físico-químicos avançados?
Adsorção, membranas, processos oxidativos avançados e eletrólise
Que tipo de substâncias podem ser separadas?
(15) Como caracterizar o conteúdo orgânico de um despejo?
A DBO como variável sub rogada. Qual o princípio da análise de DBO? Como desconfiar dos resultados? Quais os fatores que influenciam na análise de DBO? Como se dá a remoção da matéria orgânica? A DBO pode aumentar em vez de diminuir em determinados processos de tratamento?
(16) Quais os mecanismos de tratamento em despejos por processos biológicos?
Qual o princípio do tratamento biológico? Quais os mecanismos da degradação biológica? O que são seres autotróficos e heterotróficos? Como se dá a remoção de matéria carbonácea e nitrogenada?
"O papel da universidade moderna é ensinar tudo o que não está no google."
(Ozires Silva)
Sobre o Instrutor:
Autor do Manual de Tratamento de Efluentes Industriais, José Eduardo W. de A. Cavalcanti, engenheiro químico, formado pela Escola de Engenharia Mauá, 1968, é titular do Grupo Ambiental, constituído de empresas de laboratórios, de engenharia de projetos e de destinação de resíduos por co-processamento. É autor do livro, juntamente com o Engº P.M.Braile, do Manual de Tratamento de Águas Residuárias Industriais, publicação patrocinado pela CETESB, com 750 páginas, em três edições esgotadas (1979, 1983 e 1994).